Raiva, tristeza, pesar, choque, repulsa, descrença – é difícil descrever as emoções que se acumularam dentro de nós nesses últimos meses. A trágica perda de vidas para a COVID, a perda de empregos de nossos amigos e vizinhos – e, depois, ver a terrível violência e injustiça que as comunidades de cor têm vivido ao vivo, repetidamente, é um motivo convincente para nos levantarmos e fazermos mais.

Nossa nação está muito doente. Estamos vivendo uma pandemia, que é a mais fácil das doenças. Também estamos vivendo com um câncer chamado racismo e sofremos com a enorme desigualdade de renda. O primeiro pode ser curado com uma vacina, mas os dois segundos são muito mais estruturais e sistêmicos.

A pior parte disso é que, embora essa realidade prejudique a todos, as comunidades de cor carregam o maior fardo, em grande parte. Eles estão bem no meio de todas as piores partes dessa situação, desde o impacto da pandemia, passando pela perda de vidas e liberdades como resultado do racismo, até a educação abaixo do padrão e o acesso à saúde como resultado da desigualdade de renda.

Nas últimas semanas, todas essas coisas pintaram um quadro feio que deveria fazer com que todos nós déssemos um grande passo para trás e reconhecêssemos que isso é inaceitável. Para ser franco, isso sempre foi inaceitável! Mas, por razões que não consigo entender, permitimos que isso continuasse por muito tempo. Não deveria ter sido necessária uma tragédia e uma perda tão incríveis para decidirmos que já era o suficiente. Mas aqui estamos e, de fato, é suficiente.
É hora de dar um passo à frente e erradicar o câncer que está matando nosso país e sobrecarregando injustamente nossas comunidades de cor. É hora de todos nós, individualmente, organizacionalmente e como parte de nossas comunidades, olharmos bem no espelho e descobrirmos o que faremos a respeito.

Embora escrever cartas e declarações seja o primeiro passo, as palavras são fáceis. A ação é difícil. A ação sustentada que gera mudanças difíceis é ainda mais difícil. Mas é isso que deve acontecer. Isso é o que acontecerá no Ascentria, onde womos chamados a fortalecer as comunidades, capacitando as pessoas a responder aos desafios da vida. Portanto, wEstamos comprometidos em entender nossa parte nessa equação e trabalhar mais para nos unirmos e criarmos mudanças substanciais e sistêmicas.

É possível criar um mundo que seja justo e equitativo. Cada pessoa tem algo valioso a acrescentar e, fiel aos valores e à missão da Ascentria, nosso trabalho é garantir que todos tenham a oportunidade de prosperar. Ou todos nós prosperamos ou nenhum de nós prospera. Essa deve ser a lição e o lado positivo da COVID – o lembrete ou a percepção de que estamos todos interconectados. Nenhum de nós pode fazer isso sozinho. Precisamos uns dos outros mais do que nunca e precisamos procurar onde temos pontos em comum para que possamos trabalhar juntos e tornar nossas comunidades melhores para todos.

Hoje, lamentamos a trágica perda de vidas, segurança, proteção e saúde.
Hoje, decidimos que isso é suficiente.
Hoje, decidimos nos engajar na busca de soluções.
Hoje, deixamos nossas posições claras, nossas vozes são ouvidas – registramo-nos para votar e garantimos que sejamos contados no censo.
Hoje abrimos nossos corações e mentes para aprender, ouvir e nos tornarmos melhores.
Hoje, sabemos que todas as coisas são possíveis quando nos unimos e colocamos em ação os valores de coragem, compaixão e integridade da Ascentria.

Bênçãos e esperança para todos vocês
Angela